O papel das teorias realistas na formulação da Grande Estratégia

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DOI :

https://doi.org/10.21544/

Mots-clés :

Grande Estratégia, Realismo, Interesse Nacional

Résumé

Trata o presente artigo do papel das teorias realistas na formulação da Grande Estratégia. As teorias das Relações Internacionais explicam os fenômenos que ocorrem no Sistema Internacional, e evoluem em novas formulações a partir da observação da realidade. Esse processo move as ciências sociais, que saem de uma empiria para uma efetiva comprovação por meio da aplicação de metodologias de pesquisa. As teorias realistas representam um paradigma consagrado nas Relações Internacionais. Explicam os fatores intervenientes no comportamento dos Estados no Sistema Internacional, bem como os objetivos, formulados pelo corpo político. Essa Grande Estratégia considera aspectos domésticos e internacionais. Este artigo, por meio de análise de conteúdo, tem por objetivo identificar o papel da racionalidade na escolha dos interesses nacionais dentro da formulação da Grande Estratégia dos países, por meio das teorias das Relações Internacionais. Utilizando o método de análise de conteúdo, foi feita a decomposição dos conceitos, analisando os pontos em comum das variáveis componentes do conceito de Grande estratégia, e também das premissas teóricas realistas. A conclusão é que a Grande Estratégia, por ser de longo prazo, utiliza traços das teorias realistas na sua formulação, bem como racionalidade atribuída aos estados, deve ser considerada a partir da atuação do corpo político doméstico, conforme as premissas do Realismo Clássico e Neorrealismo.

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Publiée

2025-05-22