Simulação do derramamento de óleo do nordeste em laboratório: Ostra saccostrea sp. Como modelo de diagnóstico ambiental e fonte de potenciais antídotos contra ameaças químicas

  • Janaína Pessanha de Macedo Chaves
  • Ana Paula de França Leal
  • Pedro Sant'anna Cortez
  • Nícollas Menezes Ferreira
  • Luciana Altvater
  • Narcilo Cardoso
  • Michael dos Anjos dos Santos
  • Rayanne Antunes Fernandes Sales
  • Guilherme Búrigo Zanette
  • Júlio Cesar Monteiro
  • Cássia de Oliveira Farias
  • Dayana Maia Montalvão
  • Laura Moura
  • Thailah Almeida
  • Louisi Souza de Oliveira
  • Márcio Martins Lobão
  • Ricardo Coutinho
  • Giselle Pinto de Faria Lopes
Palavras-chave: Ameaças, Terrorismo, Óleo, Toxidade, Ostra, Inovação Biotecnológica

Resumo

O Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040) descreve diferentes ameaças no mar que poderão comprometer a sobrevivência e a prosperidade do Brasil. Este estudo associa duas das ameaças mais relevantes para o preparo e o emprego do Poder Naval: as Questões Ambientais, como vazamentos de óleo na costa brasileira ocorrido no litoral nordestino em 2019, e o Terrorismo, cujo evento, considerado um crime ambiental, foi exemplificado no trabalho pela exposição crônica aos agentes químicos do óleo, incluindo os carcinogênicos. O modelo utilizado em laboratório para simular o derramamento de óleo foi a ostra exótica do gênero Saccostrea, encontrada em abundância no Nordeste e Sudeste brasileiros. Esses bivalves, por serem animais filtradores, podem ser usados como bioindicadores do impacto ambiental. Além disso, através de técnicas de cromatografia e histologia, observamos que sua resiliência direcionará este estudo a uma segunda etapa, de desenvolvimento de um bioproduto natural marinho com possível potencial antídoto para a toxicidade resultante da exposição de agentes químicos à saúde humana, inovação biotecnológica inédita no país.

Publicado
2023-05-22
Seção
Ambiente Operacional