http://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/issue/feedRevista Naval de Odontologia2023-12-01T12:54:55+00:00Editorial officerevista.naval.odontologia@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Naval de Odontologia é uma publicação da Marinha do Brasil, sob responsabilidade da Odontoclínica Central da Marinha. <br>A revista, desde seu primeiro volume, em 1953, visa promover e divulgar a produção intelectual, gerada tanto no meio civil quanto militar, na área de Odontologia, proporcionando um canal formal de comunicação à comunidade científica nacional e internacional, contribuindo, desta forma, para o avanço do conhecimento.<br>São avaliados e publicados artigos originais de pesquisa, relatos de caso e revisões de literatura relacionados à Odontologia ou disciplinas correlatas.<br>A Revista Naval de Odontologia é publicada semestralmente , conta com o processo de submissão online, utiliza o sistema <em>double blind peer review</em> (revisão por pares) e não cobra taxa de processamento de artigo. Os artigos publicados são disponibilizados de forma gratuita através da plataforma <em>Open Journal System </em>(OJS).<br>São recebidos para publicação artigos redigidos em português e inglês, ficando a sua revisão, bem como o conteúdo dos textos das citações e das referências bibliográficas, sob responsabilidade dos autores. <br>As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade exclusiva dos autores, e não refletem, necessariamente, a opinião da Instituição, nem do Corpo Editorial. A Marinha do Brasil e o Corpo Editorial da Revista Naval de Odontologia estão expressamente isentos de qualquer responsabilidade sobre as consequências do uso das informações contidas nos artigos.<br>A RNO está indexada nas seguintes bases: Portal de Periódicos CAPES, Sumarios.org, Latindex (Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal) e Portal de Revistas Científicas em Saúde - Biblioteca virtual em Saúde (BVS).</p> <p><strong>ISSN eletrônico:</strong> 1983-7550 <strong> ISSN impresso:</strong> 0102-7506</p>http://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5004Editorial2023-10-19T19:57:44+00:00Teresa Cristina Pereira de Oliveirateresa.oliveira@marinha.mil.br<p>É com imensa satisfação que trazemos a público a quinquagésima edição da Revista Naval de Odontologia (RNO).</p> <p>O número dois dessa edição comemorativa coincide com momento singular da história da Odontoclínica Central da Marinha (OCM): a obtenção da chancela de Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT). Como parte integrante dessa bem sucedida e reconhecida trajetória, a Revista Naval de Odontologia, periódico científico eletrônico, constitui-se numa importante ferramenta de divulgação científica, tendo como um de seus principais compromissos a aproximação entre o pesquisador e o cirurgião-dentista. Trata-se de um canal de publicação de estudos clínicos e revisão da literatura, indexado nas mais conceituadas bases de dados nacionais e internacionais, ocupando a honrosa segunda posição no <em>ranking </em>de periódicos mais acessados na Marinha do Brasil, com uma média mensal de 1800 acessos. Nessa edição especial trazemos ao nossos leitores dois artigos originais, um relato de caso e três revisões de literatura.</p> <p>O primeiro artigo avalia a superfície do esmalte dentário por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), após a remoção de resina residual que se segue ao procedimento de des- colagem de braquetes ortodônticos. O segundo artigo original é um estudo transversal que avalia o perfil de saúde geral e de higiene bucal de pacientes idosos atendidos no Serviço Integrado da Assistência Domiciliar do Hospital Naval Marcílio Dias (SIAD-HNMD).</p> <p>O relato de caso apresenta a técnica cirúrgica de confecção de enxerto ósseo sintético por meio da utilização da tecnologia CAD/CAM (<em>computer aided design/computer aided manufacturing</em>), seguido da instalação de implantes osseointegráveis e reabilitação protética em um defeito ósseo na mandíbula.</p> <p>Por fim, apresentamos três artigos de revisão de literatura: quanto à contribuição da tecnologia digital para a técnica cirúrgica de inserção de mini-implantes, quanto à Queilite Actínica (“Lábios de Marinheiro”) e quanto à importância dos métodos de determinação das idades esquelética e dentária na Ortodontia e Odontopediatria.</p> <p>A Odontoclínica Central da Marinha (OCM), mensalmente, presta assistência a cerca de 15 mil usuários do Sistema de Saúde da Marinha, com abordagens clínicas completamente inseridas no conceito de Odontologia Baseada em Evidência (OBE). Esse conceito aplicado, integra a evi- dência científica à vasta experiência clínica de mais de 180 cirurgiões-dentistas, com o objetivo de suprir as necessidades do usuário do Sistema de Saúde da Marinha. Dotada de profissionais altamente comprometidos e capacitados, que possuem à sua disposição a mais moderna tecno- logia no que se refere ao diagnóstico e terapêutica em 11 especialidades da Odontologia, a OCM encontra-se estabelecida como um ambiente altamente promissor para o desenvolvimento da Inovação na área de Saúde.</p> <p>É com olhar voltado para o futuro que a OCM reafirma o seu compromisso histórico com a exce- lência em Odontologia, que a partir de agora , também está alinhado ao firme propósito de promover a Ciência, a Tecnologia e a Inovação, trazendo benefícios para os nossos valorosos combatentes, suas famílias e a sociedade brasileira.</p>2023-10-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5006Avaliação dos Efeitos da Remoção da Resina Residual e do Polimento na Superfície do Esmalte após Descolagem do Braquete2023-12-01T12:45:42+00:00Carlos Eduardo de Oliveira Limaeduardolima@uel.brLuíz Sérgio Carreiroluiz@rno.com.brPaulo Eduardo BággioPE@rno.com.brPedro Marcelo TondelliPM@rno.com.brRicardo TakahashiRT@rno.com.brAne Caroline Godoi da Silvaane@rno.com.br<p>Considerando o uso de brocas para remoção da resina residual após descolagem do bráquete e a possibilidade de injúrias à superfície do esmalte após o uso dessas brocas, este trabalho teve como objetivo realizar um estudo experimental para avaliar a variação do aspecto superficial do esmalte de forma qualitativa, por meio da avaliação com imagens topográficas do esmalte dentário, utilizando-se a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a qual permitiu ilustrar e avaliar a superfície do esmalte após a fase de polimento final, realizada por dois métodos: taça de borracha ou escova Robinson. Foram utilizados 25 dentes pré-molares humanos, obtidos a partir de exodontias em pacientes que procuraram voluntariamente o curso de Residência em Cirurgia da Clínica Odontológica Universitária da Universidade Estadual de Londrina. Os dentes foram divididos em quatro grupos: A, B, C e D, contendo 6 dentes cada, de acordo com as brocas utilizadas para a remoção do remanescente adesivo e o polimento escolhido, além de um dente como “controle”. Foi avaliada a rugosidade superficial do esmalte após a remoção da resina e a superfície do esmalte após o polimento com as duas opções apresentadas. Os resultados mostraram que, por observação e inspeção, as brocas removeram a resina residual de todos os dentes, porém, causaram riscos e ranhuras, como evidenciado nas imagens em MEV. Concluiu-se que não houve diferença estatística entre os métodos de polimento e que ambos foram importantes para a redução das marcas abrasivas, proporcionando uma superfície mais lisa do esmalte.</p>2023-10-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5007Idosos Domiciliados: Saúde Geral x Higiene Bucal2023-12-01T12:46:55+00:00Patrícia Alves Scheid Jordancdpatriciascheid@gmail.comDaniele Pereira de Mello de Oliveiradaniele@rno.com.brMarcela Mendes Medeiros Michelonmm@rno.com.brTeresa Cristina Pereira de Oliveirateresa.oliveira@marinha.mil.br<p>O Serviço Integrado da Assistência Domiciliar (SIAD) foi criado a fim de prestar atendimento integral domiciliar a idosos que apresentam incapacidade de se locomover para as unidades de atendimento de saúde da Marinha do Brasil (MB). Com a finalidade de avaliar o perfil de saúde geral e de higiene dental desses pacientes, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e descritivo, no qual foram incluídos idosos com 60 anos ou mais, assistidos entre fevereiro de 2017 a dezembro de 2022. Pode-se observar que a maioria dos idosos eram longevos, com média de idade de 82,52 anos (±8,66), mulheres (63,52%) e possuíam dependência total para realizar atividades básicas de vida diária (88,9%). Conclui-se que a síndrome demencial foi o diagnóstico principal mais encontrado (44,3%), a maioria possuía comorbidade associada (71,9%), sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica (59,2%) e o Diabetes Mellitus (28,9%) as mais recorrentes. Foi encontrada uma elevada prevalência de idosos domiciliados com higiene bucal insatisfatória (34,7%) ou irregular (57,2%). No entanto, não houve associação entre higiene dental, comorbidades e grau de dependência. Assim sendo, é imprescindível que os idosos domiciliados recebam orientações e sejam submetidos a um acompanhamento rigoroso e constante, juntamente com seus cuidadores, a fim de promover a melhoria da higiene oral desses pacientes.</p>2023-10-19T17:39:18+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5009Aumento do Rebordo Alveolar com Enxerto em Bloco Impresso Personalizado: Relato de Caso2023-12-01T12:49:07+00:00Camilla Alves Janott Sarlocamillajanott@gmail.comKamila Rodrigues do Valle Temponikamila@rno.com.brJúlia Cardoso Santos Alvarengajulia@rno.com.brJuliana Fiaux Campanelle Ribeiro Borgesjuliana@rno.com.brAlexandre Campos Montenegroalexandre@rno.com.brGonçalo Sobreiro Pimentel Netogoncalo@rno.com.br<p>A utilização da tecnologia CAD/CAM (<em>computer aided design/computer aided manufacturing</em>) e 3D (tridimensional) para reconstruções alveolares na implantodontia permite o planejamento pré-operatório detalhado, o design do resultado desejado do enxerto e a avaliação virtual do resultado em relação à reconstrução protética. Este trabalho objetiva detalhar a técnica cirúrgica de enxerto ósseo sintético confeccionado por meio dessa tecnologia, seguido da instalação de implantes osseointegráveis e reabilitação protética em um defeito ósseo na mandíbula. Paciente masculino, 22 anos, compareceu à clínica por avulsão dos elementos 32, 31, 41 e 42 com significativa perda óssea vertical de rebordo alveolar. Devido à extensa perda óssea, realizou-se enxerto em bloco prototipado impresso. O escaneamento intraoral e os arquivos de imagem gerados foram enviados ao centro de planejamento virtual. Primeiramente, foi realizada a cirurgia para instalação do enxerto em bloco. Após o período de cicatrização, foi realizada cirurgia para instalação de dois implantes osseointegráveis. Esperado o período de três meses a partir da instalação dos implantes, foi realizada a confecção de próteses provisórias fixas sobre implantes a fim de realizar o condicionamento dos tecidos moles peri-implantares e o carregamento progressivo dos implantes. O aumento do rebordo alveolar através do uso de enxerto em bloco impresso personalizado apresentou-se como uma técnica com inúmeras vantagens, por não necessitar de sítio doador, reduzir tempo cirúrgico e apresentar perfeita adaptação do bloco ao defeito ósseo, resultando em menor morbidade pós-operatória. Essa técnica é uma indicação para casos de defeitos ósseos severos, visando a otimizar o resultado e a propiciar menor desconforto ao paciente.</p>2023-10-19T17:53:58+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5013Contribution of Digital Technology to the Surgical Technique of Miniscrew Insertion: A Literature Review2023-12-01T12:50:07+00:00Yasmina El Honsalielhoyasmina@gmail.comHajar Ben Mohimdhajar@rno.com.brFatima Zaouizaou@rno.com.brHicham Benyahiahic@rno.com.br<p>Mini-implantes ortodônticos são usados para obter uma ancoragem segura. Sua técnica de inserção é simples, mas deve ser precisa para evitar complicações intra e pós-operatórias. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre o papel da tecnologia digital na colocação precisa de mini-implantes e descrever as diferentes etapas da cadeia de fabricação do guia de inserção. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Science Direct e Google Scholar, incluindo os seguintes descritores em inglês: “Orthodontic Anchorage Procedures”, “Cone Beam Computed Tomography”. A tecnologia digital melhora a precisão da colocação dos mini-implantes usando imagens 3D para avaliar a quantidade e qualidade do osso e a proximidade das estruturas anatômicas na área a ser implantada. Ao combinar imagens 3D com as novas técnicas de impressão 3D e planejamento virtual, o ortodontista pode obter um guia de posicionamento personalizado para o paciente usando técnicas de design e fabricação auxiliadas por computador. Um sistema de inserção de mini-implantes assistido digitalmente é uma técnica promissora, mas não pode ser usado rotineiramente. Portanto, são necessários estudos em larga escala para mapear a inserção dos mini-implantes em diferentes áreas, considerando etnia, gênero e diferentes características anatômicas.</p>2023-10-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5014Queilite actínica (“Lábios de Marinheiro”): uma Revisão para o Clínico2023-12-01T12:53:58+00:00Maria Vitória Mattosmariavitoriamattos19@gmail.comJúlia Honoratojulia@rno.com.brAna Flávia Schueler de Assumpção Leiteana@rno.com.brSilvia Paula de Oliveirasilvia@rno.com.brSimone de Queiroz Chaves Lourençosimone@rno.com.br<p>A Queilite Actínica (QA), também conhecida como “lábios de marinheiro”, é uma patologia com potencial de malignização e, ainda que seja de fácil diagnóstico e prevenção, casos diagnosticados tardiamente podem evoluir para carcinoma de lábios. Seu principal fator etiológico é a exposição aos raios ultravioletas, e por este motivo, indivíduos que se expõem muito ao sol, incluindo militares, podem ser considerados grupo de risco para a doença. O objetivo principal deste trabalho foi descrever os principais fatores de risco e prognósticos da QA e apresentar uma revisão para o cirurgião-dentista, facilitando a identificação e conduta. Para tal, foi realizada busca de artigos pertinentes ao tema nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e PubMed, de 1987 a 2022. O seguinte perfil do paciente com QA foi identificado: homem, na quinta década de vida, pele clara, com lesões no lábio inferior e com histórico de longo tempo de atividades ocupacionais ao ar livre/intensa exposição solar. O cirurgião-dentista possui papel fundamental na identificação dos grupos de risco, no reconhecimento precoce da doença e, em casos mais avançados, realizar o diagnóstico e o correto encaminhamento para atendimento especializado.</p>2023-10-19T18:54:54+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5015A Importância dos Métodos de Determinação das Idades Esquelética e Dentária na Ortodontia e Odontopediatria – Uma Revisão de Literatura2023-12-01T12:54:55+00:00Julianna Garcia Lopesjuli@rno.com.brBruna Caroline Tomé Barretobruna@rno.com.brEduardo Otero Amaral Vargased@rno.com.brKaroline Melo Magalhãescarol@ron.com.brLincoln Issamu Nojimalincoln@rno.com.brMatilde da Cunha Gonçalves Nojimamatildenojima@ortodontia.ufrj.br<p>O estágio de desenvolvimento humano é intimamente relacionado à sua maturidade óssea ou dentária, sendo essencial para a escolha do tratamento de alterações dentofaciais em crianças e adolescentes por ortodontistas e odontopediatras. Existem diversos indicadores biológicos para determinar a maturação do indivíduo, como a idade cronológica e as alterações hormonais, porém esses indicadores podem sofrer interferências. Visando uma determinação de desenvolvimento e dos picos de crescimento mais precisa, para um melhor diagnóstico e plano de tratamento, foram desenvolvidos diversos métodos para determinar a idade esquelética e a idade dentária, sendo estes a avaliação da maturação carpal, da morfologia das vértebras cervicais, da fusão óssea da sincondrose esfeno-occipital e da sutura palatina mediana, bem como dos estágios da calcificação dentária. A avaliação das radiografias de mão e punho é o padrão ouro da predição da idade esquelética, e sua correlação com outros métodos já é evidente. Sendo assim, é possível utilizar a avaliação das vértebras cervicais e das idades dentárias de Nolla e Demirjian.</p>2023-10-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologiahttp://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica/article/view/5016Revista Naval de Odontologia2023-11-17T14:09:14+00:00RNOrevista.naval.odontologia@gmail.com<p>Edição Completa</p>2023-10-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Naval de Odontologia